O Parque de Produções é uma incubadora de projetos, um centro para o trabalho colaborativo em equipe. Espaço dedicado à missão de fomentar arte e cultura, consciência ecológica e economia criativa – numa perspectiva multicultural e transdisciplinar, – nos âmbitos nacionais e internacionais.
MINHA MISSÃO
CARTA AO PAI
Um dia meu pai me disse: Filha, você está se especializando em coisas inúteis! Isto me fez refletir sobre a missão de fazer “inutilidades”, numa sociedade onde o ser humano ilude-se de sua “utilidade” material. Abrindo a porta da casa, convidando as crianças e os adultos para brincarem com arte, abri uma fenda – fresta na estrutura material familiar – na qual as inutilidades puderam entrar com seus pequeninos e preciosos momentos de acontecimentos imateriais, onde produzimos nossas “quinquilharias” materiais. Concordaria com a frase de meu pai, se estivesse do outro lado do espelho… Se este conceito de utilidade pode ser aplicado na arte, a arte é útil para quem a faz, invisível para o espectador ocioso (como dito por André Comte-Sponville) que, não sabendo do trabalho da arte, acredita na ideia de que a obra é resultado do acaso e não do esforço do artista, “obra-milagre em oposição a obra-trabalho”. Somente o fazer artístico é esclarecedor e interessante. As várias partes da criação que demandam infinitas tomadas de decisões, que geram expectativas e decepções, descobertas, nos proporcionam encantamentos, criam nosso conhecimento multidirecional, causam satisfações e enormes decepções, as anotações, os mapeamentos diários. Isto tudo é o que interessa e que somente o artista tem acesso. Então, o que é a obra que se compra? É o produto do processo, o final, a compactação dos acontecimentos. Ela, a obra, se desprega do leque de acontecimentos que estão repletos de significados (para o artista) conectados e inter-relacionados e é instalado em um local público ou privado. Torna-se, então, outra coisa: reflexo de quem a vê. São os acontecimentos pessoais que serão projetados na obra. A ilusão das Ilusões. Sônia Paiva, Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Múltiplas Ações
Grito Cultural
O Grito! Cultural é um evento periódico de finais de semana, aberto para a comunidade, em meio ao cerrado do Alto Urubu, na área de preservação ambiental da Serrinha do Lago Paranoá.
Rota da Serrinha
As Rotas Serrinha do Paranoá são um jeito surpreendente de desvendar essa região tão especial de Brasília, considerada um refúgio para os amantes da natureza.
Percursos criativos
Os Percursos Criativos são propostas de combinações de experiências guiadas por Sônia Paiva, pelos pesquisadores do LTC e por artistas convidados, que unem cultura metodologia e técnica para formar jornadas de aprendizados.
Percursos Errantes na Cidade de Goiás
Percursos Errantes é uma imersão criativa de quatro dias, uma vivência artística, turística e cultural. Conhecer as cidades pelos quintais das casas, encontrar seu talismã, fazer boneco a partir de peças coletadas.
Apoio às aulas de Direção da UnB
O Parque de Produções, realiza atividades audiovisuais e de performance junto aos estudantes da UnB apoiando voluntariamente com seus equipamentos, espaços e consultoria de sua equipe.
Apoio às aulas de encenação da UnB
O Parque de Produções, sempre que necessário, promove voluntariamente imersões para apoiar os estudantes da UnB na criação e confecção de cenários, adereços, figurinos e iluminações.
Rota da Serrinha
As Rotas Serrinha do Paranoá são um jeito surpreendente de desvendar essa região tão especial de Brasília, considerada um refúgio para os amantes da natureza. A Jornada única ao fantástico ateliê de arte de Sônia Paiva pertence à Rota 1 – Surpresas do Córrego do Urubu.
A anfitriã escolheu com carinho a experiência “Cerrado: motivo para estampar”, que dialoga com a paisagem e com a vegetação local. Ela começa com um momento de meditação para acalmar a mente. Adiante, a artista guia os participantes por um caminho de reconexão com a natureza e ajuda a despertar o olhar para as formas do cerrado. No passeio, você coletará folhas e flores da propriedade.
De volta ao ateliê, arranje suas coletas da forma que achar mais interessante em uma bandeja forrada por papel à base de algodão e embebido por uma emulsão de cianótipo. A partir daí, começa o processo de impressão de negativos monocromáticos e o resultado é uma incrível estampa em tons de azul. Além da artista, participam desta rota a bióloga Karina Cury, a artista plástica Joana Prudente e o fotógrafo Caio Sato, que conduz o processo de cianotipias.
Grito cultural
O Grito Cultural! é um movimento promovido no espaço do Parque de Produções Sônia Paiva junto ao Laboratório Transdisciplinar de Cenografia (LTC) para nos lembrar da importância da Arte, da Cultura e do Meio Ambiente. Um evento periódico, de final de semana repleto de lazer e cultura, com música, exposições, oficinas, sarau, picnic com comidinhas gostosas e drinks refrescantes em meio ao cerrado do Alto Urubu, na área de preservação ambiental da Serrinha do Lago Paranoá.
Percursos errantes na cidade de Goiás
Percursos Errantes é uma imersão criativa de quatro dias, uma vivência artística, turística e cultural. Conhecer as cidades pelos quintais das casas, encontrar seu talismã, fazer boneco a partir de peças coletadas. É um cardápio de experiências voltadas para que as pessoas interajam com a história, com a cultura local e que também aprendam, brinquem e criem a partir de práticas conduzidas por Sônia Paiva e seus errantes.
Confraria do Parque
Sônia Paiva criou e fundamentou caminhos de apoio e acompanhamento, no sentido de auxiliar de forma livre e lúdica, colocando os seus recursos artísticos, intelectuais e materiais à disposição dos participantes. Com um público cativo, composto de pessoas de todas as idades e formações, em
busca de se expressar, conhecer a arte e os métodos dos artistas e vivenciar um ambiente
criativo e inspirador.
Se cair o último pé de árvore, levanta?
Turma de Direção de 01/2022
Trata-se de um curta metragem performativo de temática ambiental cujo objetivo é trazer a reflexão dos impactos causados pela sociedade à natureza, enquanto revelamos as nossas mortes pessoais, a nossa conexão com o meio que nos cerca e o reconhececimento de que somos os troncos das árvores. Temos cansaço de algo sem nome, mas que está estampado. Temos a necessidade da natureza e da vida que estamos constantemente destruindo. Nós somos aqueles que obstruímos nossos próprios caminhos, desvalorizamos e não reconhecemos nossa própria natureza e nossas memórias. Há algum tempo que a Terra expressa a impossibilidade de sustentar a exploração humana sem nenhum cuidado com a manutenção ambiental. Isso tem se manifestado de forma também subjetiva, nas nossas vontades, nas nossas expectativas, nos nossos ciclos. É sobre algo que queima na gente enquanto a gente queima aqui fora.
Percursos criativos
Os Percursos Criativos nasceram dos encontros das Confrarias do Parque de Produções, que por mais de 15 anos ocorreram presencialmente. Nas Confrarias, Sônia Paiva criou e fundamentou caminhos de apoio e acompanhamento às pessoas, no sentido de auxiliar o desenvolvimento de suas expressões artísticas, de forma livre e lúdica, colocando os seus recursos artísticos, intelectuais e materiais à disposição dos participantes. São propostas de combinações de experiências, coordenadas por Sônia Paiva, guiadas por pesquisadores do LTC ou por artistas/educadores convidados, que unem culturas, métodos e técnicas para formar jornadas de aprendizados.
Dorotéia
Para a realização de Dorotéia: uma farsa irresponsável, as turmas de Introdução às Técnicas Teatrais e de Cenografia do segundo semestre de 2007, participaram de imersões no Parque de Produções, onde foram projetados e confeccionados os cenários e adereços.
Um grande painel central de Nossa Senhora de Guadalupe se transforma em uma bota com a mudança de luz, para mostrar a obsessão da personagem. A roupa de Dorotéia lembra Carmem Miranda para contrastar com a feiúra das tias que é marcada em suas roupas lúgubres.
Das Dores, a morta, foi inspirada na Noiva Cadáver de Tim Burton.
Nossos professores e colaboradores
Augusto Vasconcellos
Brasiliense com formação em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília, é colaborador do Parque de produções desde sua edificação em 2000.
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Caco Tomazzoli
Bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília, iluminador cênico, produtor cultural e professor das áreas do Backstage. Membro do LTC desde 2014 e do Parque de Produções desde 2004, onde é o atual administrador.
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Matheus Macginity
Mestrando no Programa de Pós-graduação em Design da Universidade de Brasília. Membro do Parque de Produções desde 2014, atuando nas áreas de design gráfico e produção audiovisual.
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Júlia Horta
Atriz, roteirista e diretora. Bacharel em interpretação teatral pela Universidade de Brasília.
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João Andriotti
Graduando em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília,
Produtor Fonográfico, Audiovisual, Desenvolvedor de Automação e Robótica.
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Caio Sato
Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade de Brasília – PPGAV/UnB. Integra o Laboratório Transdisciplinar de Cenografia e o Parque de Produções desde 2014 atuando na área de Fotografia e Registro.
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Eric Costa
Arquiteto, ator, cenógrafo, artista plástico e visual, produtor, pesquisador e educador – Bacharel em Arquitetura e Urbanismo (2005 – Centro Universitário de Brasília / Brasil) e em Artes Cênicas (2013 -Universidade de Brasília/ Brasil); Mestre em Criação Artística Contemporânea (2022 -Universidade de Aveiro/ Portugal).
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Karina Cury
Mestra em Multidisciplinaridade pela Universidade de Buffalo- Nova York, possui Especialização em Educação Bilíngue pela Unidombosco, Licenciada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília e
Licenciada em Biologia pela Universidade Católica de Brasília.
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Karina Cury
Docente há vinte e oito anos e atriz desde os oito anos. Atua também como diretora teatral de grupos de jovens.
Em sua trajetória participou de vários festivais e grupos de pesquisas. Estuda desde a graduação a plasticidade entre as disciplinas, na intenção de tornar o teatro e as artes pontes e eixos para as demais áreas de conhecimento. Foi aluna de Sônia Paiva na UnB e a teve como orientadora de sua pesquisa: O estudo da Educação Ambiental pela Arte. O Parque de Produções é um local vivo que funciona como um ecossistema, no qual vários papéis se conectam em prol do estudo da arte, do conhecimento, da experimentação e em função das diversas habilidades que são desenvolvidas. Diferentes áreas de conhecimento comungam e se completam em forma de diferentes oficinas propostas. Atua no projeto Cerrado motivos para estampar, contribuindo com seu olhar de bióloga e artista. Seu trabalho de campo ressalta a importância do cerrado e orienta a correta identificação e coleta da flora para o trabalho de cianotipia.
Eric Costa
Vinculado ao Laboratório Transdisciplinar de Cenografia – LTC e ao Parque de Produções, desde 2010. Trabalhou na concepção, elaboração, produção e montagem do espaço dos estudantes brasileiros na Quadrienal de Praga 2015. Mestre em Criação Artística Contemporânea (Universidade de Aveiro -Portugal / 2022). Bacharel em Arquitetura e Urbanismo (Centro Universitário de Brasília –Brasil/ 2005), Bacharel em Artes Cênicas (Universidade de Brasília – Brasil/ 2013).
Atua como coordenador de frente de sala e produtor no Teatro Aveirense – Portugal. E continua atuando como arquiteto, performer, cenógrafo, artista plástico e visual, pesquisador e educador.
Augusto Vasconcellos
É também 3D Character Animator formado pela escola canadense Vancouver Film School. Fez o projeto 3D para a exposição “A louca e a boneca apresentam Sônia Paiva” para a Galeria Debrét em Paris.
Trabalhou com Sônia Paiva executando os cenários 3D e editando as cenas do filme “Nada como o Firmamento”.
Trabalhou 20 anos na Polícia Civil do Distrito Federal em Brasília, como chefe da Seção de Computação Gráfica do Instituto de Criminalística, onde trabalhou com Crime Reconstruction e 3D Crime Scene Simulation.
Júlia Horta
Trabalha na elaboração de projetos e desenvolvimentos textuais do Parque de Produções. Participou do projeto “The Narrative Drawing Experience”, uma das idealizadoras do projeto “Percursos Errantes – na cidade de Goiás”, produtora e participante do “Parque de Produções – Filme 2023” e esteve junto com a Sônia na adaptação das aulas de Direção do curso de graduação da Unb, do presencial para o on-line, publicadas no site Entretemas.
Matheus Macginity
Mestrando no Programa de Pós-graduação em Design da Universidade de Brasília. Membro do Parque de Produções desde 2014, atuando nas áreas de design gráfico e produção audiovisual.
Participante de duas PQ (15 e 19); em 2015 como parte da equipe de montagem da mostra — Brasil: LABirintos Compartilhados — e em 2019 como ministrante do workshop — Desenhos Narrativos: da Areia à Luz — junto ao Parque de Produções e ao Laboratório Transdisciplinar de Cenografia.
Produtor audiovisual e editor, encontro no Parque de Produções um espaço de inspiração onde as áreas de conhecimento trabalham transversalmente. É por da trama de fazeres, que compreendemos o valor do indivíduo dentro da coletividade; e a proeminência do coletivo dentro da individualidade.
Carlos Eduardo Peukert
Atua como produtor e coordenador técnico dos nossos eventos. Foi assistente de direção do Workshop Drawing Narratives, na PQ19. É reconhecido no mercado artístico como iluminador cênico.
Especialista em projetos luminotécnicos para exposições de artes promovidas pelo Sesc/SP, Inst. Tomie Ohtake, Museu Casa do Pontal, Fund. Museu do Homem Americano (Serra da Capivara), Museu Cidade de Manaus, Fund. Athos Bulcão, Fund. Iberê Camargo, CCBB, Caixa Cultural, Farol Santander…
Foi o iluminador de inúmeras exposições itinerantes pelo Brasil, tendo a oportunidade de trabalhar diretamente com renomados artistas como Ai Weiwei, Antony Gormley, Cai Guo Qiang, Patricia Piccinini, Pablo Atchugarry, Christian Boltanski, Marianne Peretti, Carmela Gross, Os Gêmeos, Sebastião Salgado entre outros.
João Andriotti
Técnico de Robótica, Automação e Iluminação Parque de Produções Sônia Paiva com o apoio da Universidade de Brasília (UnB), Departamento de Artes Cênicas (CEN/UnB) e do Decanato de Extensão (DEX/UnB). Entre Temas – Mostras colaborativas do desenho da cena e LTC – Laboratório Transdisciplinar de Cenografia. Participou da produção como colaborador do LTC em robótica, automação e na programação da operação de iluminação das cenas em Arduino. Abril 2020 até o momento
Caio Sato
Caio Sato é Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade de Brasília – PPGAV/UnB e possui graduação em Artes Visuais (bacharelado – 2019). Integra o Laboratório Transdisciplinar de Cenografia e o Parque de Produções desde 2014 atuando na área de Fotografia e Registro. Pesquisa e estuda continuamente áreas diversas do conhecimento por entender que isso é necessário para o exercício da transdisciplinaridade, acreditando nas trocas multiculturais para a formação do sujeito. Possui fluência em Português e Inglês e compreende/comunica-se (nível básico) em Espanhol, Francês e Libras.
Loja
Obras Sônia Paiva
Em breve
Arte Volante
Em breve
Produtos Educacionais
Em breve
Depoimentos
Patricia Meshick
24/04/2022
“Eu tive uma vivência no Parque, que levo comigo até hoje para o meu trabalho, de Diretora de Arte da TV Câmara dos Deputados Federais. Transmito isso para minha equipe, promovo trabalhos colaborativos e todos participam, interagem e entendem os processos. É lindo ver como isso reverbera e abre portas em outros meios e lugares. É um trabalho exponencial, necessário para nossa comunidade. No Parque, tudo é muito bem encaixado e potencializa o espaço criativo. É raro porque a palavra que define Sonia é generosidade”
Viviane Tavares,
10/04/2022
“O que é ter Sônia Paiva na sua vida?!?!
– a oportunidade de minha mente atormentada respirar…
– a certeza do encontro sempre imprevisível…
– o acesso a possibilidades e referências que chegam em forma de explosão…
– o estímulo e a motivação incansáveis…
– o conhecimento amoroso…
– o suporte carinhoso…”
Julia Gonzales
25/04/2022
“O parque para mim é um momento especial, é um tesouro… um espaço de liberdade de expressão, de pesquisa e de experimentação. Um lugar onde eu sempre reabasteço as minhas motivações como artista e criadora. O mais raro daqui é esse espaço onde a gente tem uma livre expressão, sem julgamentos, sem amarras.”
Virgínia
10/02/2021
“Sônia, essa planta me lembra você! Primeiro que ela chama mãe de milhares, por causa de como ela se reproduz e você é uma mestra muito generosa. Segundo pq ela é um escândalo de linda, mil formas em uma só. Cada pontinha dessas vira uma planta adulta.”
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